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Capital espera vacinar 200 mil pessoas contra a gripe; vacinação nacional teve início nesta segunda

por editor
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A campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (10) em todo o Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, o objetivo é imunizar 81,7 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários e estão aptas a receber a vacina no Sistema Único de Saúde (SUS).

Em Campo Grande, a vacinação foi antecipada em uma semana devido ao aumento de casos de síndromes gripais. Conforme a Secretaria de Estado de Saúde, é esperado a aplicação da dose em cerca de 200 mil campo-grandenses que fazem parte dos 18 grupos prioritários.

De acordo com a superintendente de vigilância em saúde, Veruska Lahdo, o objetivo da antecipação, além de tentar controlar o avanço das doenças respiratórias, foi aumentar a cobertura vacinal.

“Essa medida tem o objetivo de tentar aumentar a cobertura, já que muitas vezes a gestante, por exemplo, levava o pai ou mãe já idosos para se vacinar e tinha com ela uma criança com até cinco anos, mas a aplicação da dose não estava disponível nem para ela nem para a criança, então elas acabavam não retornando para a unidade”, explica Lahdo. 

Na última campanha a cobertura foi muito abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de pelo menos 90% para cada um dos públicos. Em 2022 apenas 43,4% de todo o público-alvo buscou pela vacinação. 

A superintende de saúde explica que para receber a vacina da gripe não é necessário aguardar um intervalo de tempo entre a aplicação da vacina da covid-19.

“Diferente do que muitos imaginam, a vacina da gripe pode ser aplicada juntamente com a da Covid-19, então não há motivo para não receber um dos dois imunizantes”, completa a superintendente. 

A reportagem do Correio do Estado solicitou um levantamento do número de vacinas aplicadas até o momento, no entanto a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) não soube informar.

Público prioritário

A vacina é disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as unidades de saúde da Capital e protege contra os vírus H1N1 e H3N2 da Influenza A e contra a Influenza B, sendo eficaz contra três formas diferentes de gripe. 

No entanto, inicialmente, a vacinação contra a gripe está disponível apenas para o público definido pela Campanha Nacional de Vacinação. Para aqueles que não fazem parte dos grupos prioritários, a expectativa é que a vacinação seja liberada a partir de junho. 

O público prioritário inclui: 

  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Trabalhadores da saúde; 
  • Crianças de seis meses a menores de seis anos; 
  • Gestantes em qualquer idade gestacional; 
  • Puérperas até 45 dias pós-parto; 
  • Caminhoneiros; 
  • Toda população indígena; 
  • Profissionais das forças armadas, das forças de segurança e de salvamento; 
  • Trabalhadores da educação
  • Trabalhadores do serviço rodoviário de transporte de passageiros; 
  • População com deficiências permanentes e com comorbidade; 
  • Profissionais do sistema penitenciário, população privada de liberdade e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.

Síndrome respiratória

Mato Grosso do Sul é um dos Estados que apresentou um aumento expressivo no número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A informação é do Boletim InfoGripe, publicado na última terça-feira (4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

De acordo com o Fiocruz, além de MS outros 19 estados compõem a lista, são eles: Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. 

Entre as capitais, Campo Grande também faz parte da lista que tem registrado aumento expressivo de SRAG. 

Crianças

Diante do atual quadro da população infantil, o pesquisador e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda que, se a criança estiver com sinal de infecção respiratória, o ideal é não enviá-la para a escola ou creche. “Assim, podemos tentar frear a disseminação de vírus respiratórios em crianças”.

Gomes chama atenção também para o grande percentual de crianças que, até o momento, não foram vacinadas contra a Covid-19 no país.

“Por isso, é importante que os responsáveis lembrem que, por mais que a Covid-19 afete com maior intensidade a população adulta, os pequenos não vacinados também correm um risco importante. Então, a melhor forma de se proteger é tomar vacina e usar boas máscaras, especialmente, quem está com sinal de infecção respiratória ou quem vive com alguém que faz parte do grupo de risco”, reforça.

Correio do Estado

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