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Com clima extremo, Mato Grosso do Sul tem 329 focos de incêndio em um único dia

por editor
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Forças de combate destacam o fenômeno 30, 30, 30, que atinge o Estado; entenda.

Mato Grosso do Sul registrou 329 focos de incêndios na segunda-feira (9), resultado do clima extremo que atinge a região e que potencializa as chamas. Em Corumbá, a semana começou com calor de 39°C e umidade em 11%, cenário que se espalha por todo o Estado.

Forças de combate destacam o fenômeno 30, 30, 30 – ventos acima de 30 km/h, temperatura acima dos 30°C e umidade do ar abaixo de 30% -, que forma o cenário ideal para propagação das chamas.

Em 9 dias de setembro, Mato Grosso do Sul soma 962 focos de incêndio, depois de ter fechado agosto com 4.648 focos de queimadas. Em 2024, já são 11.029 focos de incêndios registrados, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Semana de clima extremo

A fumaça permanece encobrindo o céu de Mato Grosso do Sul. Nesta terça-feira (10), a baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas favorecem incêndios florestais e de risco à saúde.

Campo Grande amanhece com mínima de 24°C e chega a máxima de 36°C. Os termômetros em Dourados marcam 19°C inicialmente e chegam aos 38°C ao longo do dia. Nas regiões Cone-Sul e leste, Iguatemi e Anaurilândia apresentam valores semelhantes, entre 21°C e 37°C.

Na região do Bolsão, Paranaíba tem mínima de 19°C e máxima de 37°C, já Três Lagoas amanhece com 20°C e registra 37°C à tarde. Em Coxim, no norte, as temperaturas iniciam aos 19°C e sobem até 38°C.

Em Corumbá, no Pantanal, a mínima é de 24°C e a máxima de 38°C; Aquidauana, na mesma região, apresenta variação entre 22°C e 39°C. No sudoeste do Estado, o valor mais alto do dia é registrado no município de Porto Murtinho, com mínima de 23°C e máxima de 40°C.

Beba água

Principalmente no período da tarde, a umidade relativa do ar fica muito baixa, em torno de 5% e 20%, por isso, recomenda-se beber bastante líquido, evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e secos e umidificar os ambientes. Ainda, a população não deve atear fogo em nenhuma situação, pois é crime ambiental.

(Post: Priscilla Peres/Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

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