Após tomar conhecimento da denúncia feita ao Ministério da Justiça, que foi publicada com exclusividade pelo Correio do Estado na quinta-feira (12), o grupo Prerrogativas, formado por juristas, advogados e defensores públicos de várias partes do Brasil, decidiu encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) petições para que três deputados federais (um eleito e dois reeleitos) e dois deputados estaduais (um eleito e um reeleito) de Mato Grosso do Sul tenham as respectivas diplomações suspensas e sejam impedidos de tomar posse no dia 1º de fevereiro.
Os pedidos são contra os deputados federais Dr. Luiz Ovando (PP), que foi reeleito, Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL), ambos eleitos, e os deputados estaduais João Henrique Catan (PL), reeleito, e Rafael Tavares (PRTB), eleito, que foram denunciados ao Ministério da Justiça pelas manifestações postadas em redes sociais defendendo os atos antidemocráticos realizados no domingo (8), em Brasília (DF).
Coordenador do grupo Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio de Carvalho disse ao Correio do Estado que a única saída é responsabilizar civil e criminalmente os responsáveis por essas manifestações.“
Também vamos pedir que seja declarada a inelegibilidade desses cinco envolvidos de Mato Grosso do Sul. Nós já estamos tentando anular a diplomação e a posse dos parlamentares Carlos Jordy [PL-RJ], Silvia Waiãpi [PL-AP], André Fernandes [PL-CE], Nikolas Ferreira [PL-MG], Sargento Rodrigues [PL-MG] e Walber Virgolino (PL-PB) e, agora, vamos pedir dos cinco sul-mato-grossenses”, informou.