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Jovem que matou em bar é preso na fronteira de MS e mãe é suspeita de participar do crime

por Redação
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Foi preso no último sábado (7) o autor do homicídio de Geovane Domingues, de 31 anos, morto com 12 tiros no rosto em um bar na cidade de Bandeirantes , cidade a 68 quilômetros da Capital. A mãe do autor também é suspeita de participar do crime e teria entregue a arma para o filho atirar.

O autor, de 28 anos, foi preso no Assentamento Itamaraty, em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. Ele alegou que o motivo do crime teria sido uma dívida de R$ 500 da compra de um carro velho, e que havia sido ameaçado pela vítima.

As investigações ainda apontaram que o autor chegou a vir para Campo Grande onde, com a ajuda de um amigo, foi levado para o assentamento para se esconder. Este amigo foi indiciado por favorecimento pessoal, já que auxiliou na fuga do autor, levando-o até onde ele morava.

Entretanto, segundo o delegado Jarley Inácio, responsável pelas investigações, cerca de três meses antes do crime, Geovane teria se envolvido em uma briga, no mesmo bar em que foi morto, e o tio do autor teria tentado ajudá-lo, quando foi esfaqueado.

Ainda segundo as apurações da Polícia Civil, Geovane, ao invés de ajudar a socorrer o tio do autor, teria fugido do local. Por isso, uma das linhas de investigação é de que a família teria ficado revoltada com a suposta omissão de socorro.

Conforme explicado por Jarley, em depoimento, a mãe do autor, de 51 anos, afirmou que Geovane teria fugido e “que a culpa era dele do irmão dela ter sido esfaqueado”. A alegação da dívida de R$ 500 é considerada frágil porque o autor não soube dizer o modelo nem a marca do veículo.

No dia do crime, a mãe do autor teria inicialmente escondido a arma enquanto o filho chegava ao bar em sua motocicleta. Em seguida, teria deixado a arma no bagageiro da moto e, posteriormente, entregue para o filho atirar contra Geovane.

A mãe do autor alegou que não sabia que o filho iria atirar e chegou a se apresentar na delegacia, já que estava com mandado de prisão temporária. Ela cumpriu por cinco dias e, segundo Jarley, não houve necessidade de conversão em preventiva. “Como ela se apresentou para cumprir a temporária, informou o endereço onde iria permanecer, entendi por bem que não precisava converter em preventiva”, afirma o delegado.

Já em relação ao autor, foi considerado que sua liberdade colocaria em risco, além da sociedade, as testemunhas do caso. “Amanhã (11) vence a temporária e já entrei com pedido de prisão preventiva dele”, explica o delegado

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