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Mato Grosso do Sul tem 18 pessoas internadas por síndrome respiratória por dia

por editor
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No Estado onde faltam leitos hospitalares para internação, cada número representa um caso grave.

Em menos de quatro meses do ano, 1.940 moradores de Mato Grosso do Sul foram hospitalizados por doenças respiratórias. A média é de 18 internações por dia, causadas por algum tipo de SRAG (Síndrome Respiratória Ajuda Grave).

No Estado onde faltam leitos hospitalares para internação, cada número representa um caso grave. E de todos esses casos, 135 pessoas morreram em decorrência das doenças, segundo dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde).

Campo Grande é a cidade do Estado com maior número de casos e óbitos, 884 e 59, respectivamente, seguido de Corumbá, Ponta Porã e Dourados. Na outra ponta, sete municípios do Estado apresentam apenas um caso da síndrome respiratória.

Crianças são as principais afetadas pelas SRAG e somam 987 casos confirmados em 2025 no Estado. Ainda de acordo com a SES, os idosos são os que mais morrem em decorrência das doenças respiratórias, sendo 86 mortes apenas este ano.

Dos quase 2 mil casos, 300 deram positivo para Influenza A e apenas 10 para Influenza B. Mas o vírus que mais tem causado doenças neste outono é o Rinovírus e o Sincicial Respiratório.

Campo Grande em emergência

Com o avanço dos casos e 72 mortes registradas este ano, sendo 7 em crianças e 42 em adultos, a prefeitura de Campo Grande decidiu decretar situação de emergência na saúde. Outro agravante é que a capital não tem leitos disponíveis em hospitais para internação.

Vale lembrar que desde o início de abril a situação é essa. Hospitais lotados, falta de leitos e síndromes respiratórias avançando. Na época, a prefeitura de Campo Grande já havia dito que estava estruturando UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), para internação de pacientes.

No sábado (26), a prefeitura de Campo Grande publicou o decreto nº 16.246/2025, que declara situação de emergência na saúde após o aumento de casos de influenza, do VSR (Vírus Sincicial Respiratório) e da SRAG. A alta demanda tem causado superlotação e déficit de leitos hospitalares, especialmente pediátricos. 

Imagem Destque: (Foto: Nathália Alcântara/Jornal Midiamax)
Fonte: Priscilla Peres/ Midiamax

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