O autor do assassinato de Fabiano morto com um tiro na testa no Bairro Tiradentes, na noite do dia 27 deste mês, em uma quitinete se apresentou na manhã desta quinta-feira (30), junto de seu advogado, Marco Antônio, na 4º Delegacia de Polícia Civil.
Ele foi ouvido e liberado pelo delegado João Cleber. A arma usada no crime foi entregue e passará por perícia. Segundo o delegado, durante o depoimento, o borracheiro de 36 anos falou que havia comprado o revólver para proteção pessoal.
Ainda segundo o delegado, ele teria dito que matou Fabiano por engano já que tinha como alvo dono da quitinete, conhecido por ‘Gordo’, que fugiu e não foi encontrado. Um desacerto comercial de R$ 550 seria a motivação para o assassinato.
O autor e o advogado de defesa falaram ao Jornal Midiamax que, ele foi até a quitinete para cobrar esta dívida já que os três – autor, vítima e ‘Gordo’ – da venda de uma motocicleta e ele não tinha recebido a sua parte.
Mas, quando ele chegou a quitinete, Fabiano passou a xingá-lo de “macaco, vagabundo e malandro” fazendo menção de estar armado indo para cima dele. E neste momento, ele fez o disparo.
O dono da quitinete fugiu e ainda não foi localizado e autuado por homicídio simples.
O crime
Uma testemunha contou que a vítima fazia uso de drogas e que, no momento do crime, ela estava nos fundos sentada junto do proprietário da quitinete, quando o autor passou em uma motocicleta Titan, de cor escura, bem devagar, indo embora.
Momentos depois, o autor voltou e do portão passou a fazer os disparos acertando o homem que foi baleado na cabeça. O dono do local fugiu assim que viu o pistoleiro, e não foi localizado.
A testemunha disse desconhecer qualquer desafeto da vítima. O homem foi socorrido em estado grave para a Santa Casa. Ninguém foi localizado.
Midiamax