Frente fria perde força e chuvas se afastam do Estado.
Baixas temperaturas permanecem em Mato Grosso do Sul no fim de semana, com mínimas entre 6°C e 12°C. A previsão indica que a frente fria perde a força, afastando o tempo chuvoso.
A análise do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), aponta que o tempo volta a ficar estável, com exceção da região norte e nordeste que ainda podem registrar muitas nuvens e chuva fraca nesta sexta-feira (16).
Com a permanência do frio, principalmente para a metade sul do Estado, as temperaturas máximas
estarão em lenta e gradativa elevação.
No sábado (17), não há previsão de chuva na região norte e bolsão, como em Coxim e Três Lagoas, mas as temperaturas continuam baixas com mínimas entre 10°C e 14°C e máximas de 19°C a 24°C. Os demais municípios registram tempo firme, com baixa chance de chuva. A mínima varia entre 8°C e 13°C e máxima de 17°C a 21°C.
Já no próximo domingo (18), há ligeira subida nos termômetros em regiões do norte, com máxima entre 23°C e 25°C, sem previsão de chuva. Apesar disso, os termômetros continuam marcando baixas temperaturas, de 8°C a 12°C, como em Ponta Porã, Campo Grande e Corumbá.
Alertas
A meteorologista Helena Turon Balbino, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), explica que a massa de ar seca e fria é estável, que já se instalou sobre o MS. Consequentemente, acontecem entradas de massas de ar frias e secas, ou seja, a frente dessa massa promove a elevação do ar mais quente quando se desloca do centro de alta pressão para o de baixa pressão atmosférica.
“O ar mais seco aumenta a amplitude térmica, diferença entre as temperaturas mínimas e máximas do dia. A temperatura mínima diminui porque a superfície fica mais fria, pois a umidade, especialmente as nuvens, na atmosfera retém mais o calor. A temperatura máxima aumente porque sem nuvens a temperatura aumenta rapidamente com o sol”.
O ar seco promove o ressecamento da pele e das mucosas dos olhos e do aparelho respiratório gerando, entre outros fatores, dificuldade para filtrar a poluição.
Céu com muitas nuvens (Foto: Kísie Ainoã, Midiamax)