Professores entram em greve em Campo Grande
Proximidade das férias estudantis é uma das alegações de fim da greve pela Prefeita
A Prefeitura de Campo Grande entrou com ação no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) nesta quinta-feira (1º) para tentar barrar a greve dos professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) programada pelo Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) para começar nesta sexta-feira (2).
Na ação, a prefeitura alega que a greve seria ilegal, pois apresentou uma contra-proposta e as negociações não teriam terminado. Alega ainda que uma greve próxima ao término do ano letivo poderia provocar transtornos incalculáveis ao ensino municipal por causa da proximidade com as férias estudantis.
Em nota em seu site, o sindicato diz que em assembleia geral extraordinária na terça (29), os profissionais decidiram pela greve no dia 2 até o dia 9 de dezembro, com possibilidade de extensão desse período, pela “negativa da prefeitura municipal de Campo Grande em apresentar uma proposta”.
A queda de braço, ocorre porque a categoria cobra da prefeita Andriane Lopes (Patriota) cumpra acordo firmado no início do ano pelo ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) de cumprir a Lei Municipal n. 6.796/2022 e aplicar o reajuste de 10,39% previsto na política salarial do Piso 20h.