De uma semana para a outra, registros de casos praticamente dobraram na Capital.
Disparou o número de crianças com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), em Campo Grande. Dos 646 casos confirmados na Capital este ano, 61% ou 397 foram registradas em crianças de zero a 9 anos.
Os dados são da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e mostram o avanço das doenças respiratórias no outono. A situação é sazonal, mas sobrecarrega o sistema de saúde de Campo Grande, principalmente em relação a leitos hospitalares.
No ano passado, muitos dos casos ainda eram relacionados à Covid-19. Mas, em 2025, a influenza A e rinovírus são os principais causadores das doenças respiratórias confirmadas em Campo Grande.
Avanço das doenças
Campo Grande tem 646 casos de SRAG confirmados este ano. Apesar de abaixo do mesmo período do ano passado (723), os casos começam a avançar. Para se ter ideia, na semana 13 do ano foram registrados 71 casos, mas na semana 14, foram 123 confirmações.
As crianças são as principais afetadas pelas síndromes respiratórias, principalmente entre zero e 4 anos. Pessoas adultas são as que têm menos casos, mas os idosos são os que mais morrem em decorrência de SRAG.
Em 2025, Campo Grande registra 45 mortes causadas por doenças respiratórias. Destas, 4 são de crianças e 27 de idosos acima de 60 anos.
Vacinação aberta
A vacinação contra a gripe é a maneira mais eficaz de se proteger contra casos graves da Influenza. O imunizante está disponível, para grupos prioritários, nas 79 unidades de saúde de Campo Grande.
Quem preferir pode ir até o ‘Drive da Vacinação’, no Corpo de Bombeiros da rua 14 de julho, centro. O atendimento é de segunda a sexta-feira das 18h às 22h; e aos sábados e domingos em dois períodos: das 7h às 11h e das 13h às 17h.
Nesta primeira fase da campanha, a vacina é destinada a grupos prioritários definidos pelo PNI (Programa Nacional de Imunização). Entre eles, estão:
• Crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias)
• Gestantes
• Puérperas
• Povos Indígenas
• Quilombolas
• Pessoas em situação de rua
• Trabalhadores da saúde
• Professores do ensino básico e superior
• Profissionais das Forças de Segurança e Salvamento
• Profissionais das Forças Armadas
• Pessoas com deficiência permanente
• Caminhoneiros
• Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso
• Trabalhadores portuários
• Trabalhadores dos Correios
• População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional
• Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
• Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
• Idosos com 60 anos ou mais de idade.
Imagem Destaque: UPA Coronel Antonino (Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)
Fonte: Priscilla Peres / Midiamax