Por Rogério Alexandre Zanetti, Jornalista e Publicitário
Durante o ano de 2022 a cidade de Bonito, considerado há vários anos o melhor destino do
Ecoturismo brasileiro, recebeu cerca de 12 mil turistas ao mês. Corumbá, outro importante polo
turístico de Mato Grosso do Sul e do Brasil, contou com uma média aproximada de 8.500 mil turistas
ao mês durante o corrente ano. E no município de Corguinho, mais exatamente na zona rural e no
ponto mais alto da Serra de Bodoquena, o complexo que abriga a Cidade Zigurarts e o Recanto de Havallon consegue a proeza de atrair uma média de pouco mais de 25 mil pessoas ao
ano, que vem ao Estado e ao local em busca, basicamente, de conhecimento.
A chegada ao MS de tanta gente tem motivos e destino. Se trata de atividades sob a responsabilidade de Instituto Dakila Pesquisas, sediado no local, que pode ser tranquilamente considerado um dos fatores do crescimento das cidades vizinhas de Rochedo e Corguinho, à medida em que recebe esse volume de pessoas que acabam por consumir toda sorte de produtos, incrementando as vendas dos pequenos produtores da região que vão de artesanatos a produtos como queijos, geléias, doces, entre tantos.
Convém lembrar que a população das duas cidades juntas é de pouco menos de 12 mil habitantes, sendo 5.079 em Rochedo e de 6.054 em Corguinho. Além da visita às instalações de Dakila, que conta – inclusive – com um auditório equipado para centenas de pessoas -, passam por ali interessados e praticantes do turismo de aventura, e até mesmo de esportes. Recentemente, o local recebeu uma Etapa do Raly dos Sertões, por exemplo. Ou seja, o volume de turistas e estudiosos atraídos para a região por Dakila corresponde, em média, a 20% do total da população das duas cidades. Um feito incrível.
Para Urandir Fernandes de Oliveira, CEO do Ecossistema Dakila, “essas pessoas praticam aqui com mais frequência o que denominamos ‘turismo científico’, e vêm tanto do Brasil quanto do exterior. Eles são norte-americanos, brasileiros residentes nos Estados Unidos, paraguaios, bolivianos, brasileiros residentes no Japão, franceses, espanhóis, chilenos, argentinos, uruguaios, alemães, entre outros, e movimentam todos os meses não somente o aeroporto de Campo Grande, as quanto o comércio, rede hoteleira, bares, restaurantes, lojas e shoppings, a partir de seu ponto de chegada, a capital Campo Grande e para o turismo ecológico”.
Turismo Científico
O Ecossistema Dakila é um guarda-chuva que abriga 19 empresas que atuam em diversos ramos da economia, gerando emprego, renda e bons produtos aos consumidores. E entre as empresas, se destaca um instituto de pesquisas, denominado Dakila Pesquisas, que atua em diversas áreas de ciência, entre elas a observação de anomalias no céu, estudos ligados à genética, arqueologia, a origem do humanidade e outros estudos na área da física e da física quântica. Por reunir grande quantidade de pessoas, Dakila Pesquisas tornou-se um dos maiores polos turísticos do Estado do MS, recebendo cerca de 25 mil pessoas, anualmente.
Para Urandir Fernandes de Oliveira, “é preciso estar preparado para receber todas essa gente, com relativo poder de consumo que chegam aqui interessados nos debates científicos e na cultura do Estado – como as artes, a história e a culinária, entre outros -, e também buscam a integração com as pessoas daqui. Para 2024, nossa tendência é aumentar ainda mais o volume de pessoas, justamente porque Dakila vem diversificando sua área de atuação em pesquisas, como o projeto Voz das Etnias, que trouxe e vai trazer para cá lideranças indígenas de todos os Estados Brasileiros e até do exterior. Temos orgulho de conseguir trabalhar e divulgar a ciência, assim como nos orgulhamos de, assim, contribuir com a economia sul-mato-grossense nessa verdadeira indústria sem chaminé chamada turismo”, comemorou Urandir.
Urandir Fernandes, CEO – foto: divulgação