O empresário e ativista, Rodrigo Lins confirmou, em vídeo, que foi alvo de Operação da Polícia Federal nesta terça-feira. Ele negou que tenha sido detido, mas confirmou apreensão de aparelho celular
“A Polícia Federal esteve hoje na minha residência, com mandado de busca e apreensão do meu celular. Pra tranquilizar, estou sob investigação a respeito do crime lesa pátria, que aconteceu dia 8/01/2023”, declarou.
Rodrigo diz ainda se defendeu, afirmando ser contra anarquia. “Nós somos contra vandalismo, anarquia. Tudo que a gente preza hoje é em prol a nossa Constituição , em prol a democracia “, justificou.
A reportagem apurou que Aline Paiva, assessora do deputado Rafael Tavares, também foi alvo da operação . Ela participou do acampamento em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO), em Campo Grande, e chegou a fazer orçamento de ônibus que levariam as pessoas para manifestação.
A Polícia Federal realiza, nesta terça-feira, mais uma fase da Operação Lesa Pátria, com objetivo de identificar pessoas que financiaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos.
No total, são 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Tocantins, Ceará e Minas Gerais.
O STF determinou a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. A estimativa é de que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões.
Os investigados podem responder pelo crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Cumprimento dos mandados
São Paulo 12;
Paraná 6;
Mato Grosso do Sul 2;
Tocantins 2;
Santa Catarina 3;
Minas Gerais 26;
Ceará 2.